Há lugares que pertencem à cidade antes mesmo de ela os reconhecer como seus. O Theatro Circo é um desses lugares. Sonhado por um grupo de bracarenses em 1906, abriu as portas a 21 de abril de 1915, projetado pelo arquiteto João de Moura Coutinho, num tempo em que Braga florescia e precisava de um palco à sua altura.
Durante décadas, foi ponto de encontro com o mundo. Aqui ouviram-se os acordes da violoncelista Guilhermina Suggia, os concertos da Ópera de Londres, das orquestras de Viena, Madrid e Praga, e os recitais de grandes nomes como Arthur Rubinstein ou Isaac Stern. Foi também casa do cinema sonoro, e palco de emoções partilhadas ao longo de gerações. Mas, como todos os grandes palcos, também o Theatro Circo teve os seus bastidores de silêncio. Entre o final do século XX e o início do XXI, o edifício viveu momentos de incerteza — até que, em 1999, começou um dos maiores e mais ambiciosos projetos de restauro cultural do país. A reabertura, em 2006, devolveu à cidade um teatro renovado, respeitando o traço original e equipado com tecnologia acústica e sonora de vanguarda, preparado para acolher a criação contemporânea sem perder a alma de 1915.
Hoje, o Theatro Circo é mais do que um edifício — é uma plataforma viva de criação, experimentação e celebração. Nos últimos anos, acolheu nomes como Patti Smith, Caetano Veloso, Mayra Andrade, Rufus Wainwright, Rosalía e Brad Mehldau, entre muitos outros artistas nacionais e internacionais que escolheram Braga como destino para emocionar. Os festivais de música eletrónica e de arte digital como o Semibreve e a Bienal de Arte e Tecnologia INDEX são outros dos momentos de programação que o Theatro Circo abraça.
Aqui, o passado inspira. O presente vibra. E o futuro sobe ao palco todos os dias.
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